não só estava traçado como
era inabalável.'
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[Caio F.]
Arranhou um sol nas cordas do violão. Depois fechou os olhos pra que as ideias madurassem mais rápido e pudessem ser colhidas bem de manhãzinha, antes da missa. Dentro, bem Caio: 'minha fantasia ultrapassa tua dança.' E se lembrou daquela velha canção da Rita que eles costumavam ouvir juntinhos: 'A gente faz amor por telepatia'. Mas no caso deles, trocava-se o amor pelas brigas. Foi aí que ela abriu os olhos, queria pensar nisso não. Porque, ontem, ela só queria era paz. Dentro-fora. Por isso correu pro seu esconderijo secreto. Lá, ninguém a alcançava. Lá, não existia picada de insetos nem coisas ameaçadoras. Levou pra lá, também, o violão. Arranhou outra nota. Tragou um cigarro e soltou uma fumaça de amor. Mas era por ela mesma. Merecidamente. Por ter sido, durante 26 primaveras, companheira dela mesma. E pensou que sim. Muitas vezes que sim. E nada ameaçava.
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4 comentários:
É dificil conviver com si próprio, ela devia se orgulhar de conseguir!
bjos florzinha ^^
Nada como um lugar secreto.
Boa semana!
é importante ser companheiro de si mesmo. Aprecio isso nas pessoas.
Ahhh, seus textos são por demais apaixonantes, Cris.
Um grande beijo ;*
Eu adoro seu blog. Eu o devoro constantemente...É tão agradável quanto tomar sorvete!Espero que você possa sempre escrever assim, tão lindamente e Deus possa retribuir suas palavras lindas..Afinal, dizem que elas tem força!
Seu blog, é meu blog de cabeceira!
Bjos!
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