Sobre quedas e voos

Nos olhos um pôr do sol que ela não esquece. Nas mãos um futuro que, de tão grande, não cabe nela, não. Na boca uma fome e uma sede de quem não desiste nunca. E de quem tem muita coisa pra aprender ainda. Nos pés, poeira lunática, daquela que faz a gente desgrudar os pés do chão e voar conforme nosso desejo [ou vontade de dentro, que é mais bonito!]. Agora segue outro conselho da vó: 'Antes estatelar-se no chão que nem abóbora madura depois de um voo grande que ficar pra sempre em voos rasantes, olhando só chão.' Eita belezura de vó, né não! Grandeza demais pruma pessoa só! E tô com ela e não abro!