A menina abriu o baú de lembranças, todo empoeirado. Há tempos esquecido num canto qualquer do quarto. Achou um coração de papel, de 6 anos atrás. Achou agenda com relatos de sua primeira comunhão. Uma foto antiga retirada de um jornal da cidade. E também uma pétala de rosa. Um papel de bala. Uma música escrita num papel de pão. Um grão de arroz com um nome gravado. A menina sabia que aquilo ali era seu maior tesouro. Era coração na boca. Estrela nos olhos. E sentada, ali mesmo no chão, a menina riu e chorou com todas aquelas lembranças, querendo e não querendo viver tudo outra vez.
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A mensagem que não vem
Há 2 semanas
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