A menina descobriu como guardar o tempo. Apanhou um pote daqueles de doce, fez um laço bem bonito e começou a colocar tudo o que ela achava importante.
Colocou algumas poesias, algumas fotos. Colocou também alguns doces, que era pra não esquecer do gosto. Papel de bala tinha aos montes. Uma rosa seca que encontrou no meio de uma agenda. Mas o que ela não sabia era como guardar um sentimento.
Colocou algumas poesias, algumas fotos. Colocou também alguns doces, que era pra não esquecer do gosto. Papel de bala tinha aos montes. Uma rosa seca que encontrou no meio de uma agenda. Mas o que ela não sabia era como guardar um sentimento.
E olhando essas lembranças todas, os olhos se encheram de lágrimas. De repente, uma escorre e cai dentro do pote. Sem querer, a menina descobriu como guardar tanto sentimento. Agora é só misturar açúcar e fechar bem pra não juntar formiga.
4 comentários:
Engraçado, né? Acho que somos a lembrança do que esquecemos.
Gostei do seu blog.
Vou vir sempre.
Abraços
Os caminhos da blogosfera me levam para tantos lugares, mas em poucos é que eu paro... Mas parei aqui.
Adorei o clima que você dá para o seu blog, "essa menina"... Muito bom mesmo. Gostaria de ler algo mais longo seu, para sentir o peso da escrita, se me entende.
E, discorando do comentário anterior, uso uma frase de Júlio Cortázar: "O que são as lembranças senão o idioma dos sentimentos?"
Abraços,
Fabrício
Salve salve!
Que bom lugar! Voltarei! Beijos
Te descobri. E vou te seguir...
eita fuzuê bom...
bjs
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